O quê beber durante a Copa do Mundo – Parte I (Grupos A, B, C e D)?

quinta-feira, 10 de junho de 2010


A Copa do Mundo é um bom momento para experimentarmos cervejas de diferentes países enquanto se assiste aos jogos. Sem contar que a cerveja proporciona uma deliciosa sensação de relaxamento que nos tira um pouco o stress e tensão que ficamos durante as partidas.

Milhões de pessoas em todo o mundo estarão “coladas” aos seus aparelhos de TV durante a Copa do Mundo de 2010. E a maioria das pessoas terá uma seleção de petiscos e, claro, de cervejas.

Ao invés de simplesmente ir para a próxima garrafa ou lata, porque não aumentar o prazer de beber uma boa? Aqui estão algumas idéias da ABRADEG para tornar os momentos da copa ainda mais agradáveis.


Grupo A: França, México, África do Sul e Uruguai
É difícil começar, mas nesse grupo a França tem excelentes representantes, como a 3 Monts, St.Druon Sebourg, Blanche de Chambly, a maravilhosa Pelforth Brune e a premiada Ch'ti Blonde.

Já nos jogos do México, nada melhor que a tradicional Corona, com pedaço de limão na garrafa e sal na borda para não quebrar a tradição!

Nos jogos da África do Sul pode-se saborar a gentilmente lupulada Castle Lager, porém difícil de se achar por aqui nas terras Brasileiras.

Já nos jogos do Uruguai fica mais fácil de conseguir as cervejas, pois como exemplo a Norteña ou a Patrícia são facilmente encontradas no mercado.


Grupo B: Argentina, Grécia, Nigéria e Coreia do Sul
Da Argentina podemos provar as lagers Quilmes ou Isenbeck, bem fáceis de se encontrar em mercados.

Já a Grega Mythos vale a pena ser degustada com calma, pois é uma cerveja de 5,0% de álcool, loira, lançado em 1997 e que tem um bom espaço no mercado do leste europeu.

Para a Nigéria, que tal uma Guiness?! Sério! Afinal este país foi por um bom tempo o terceiro maior mercado consumidor de Guiness no mundo, sabiam? A primeira cervejaria Guiness fora da Irlanda foi inaugurada na Nigéria em 1963. Curioso, não?

Já na Coréia do Sul, onde se pede cerveja dizendo “mékdju chusseiô”, se alguém lhe chamar para tomar uma OB, fique tranqüilo, pois não é vampirismo e lá não essa marca não é um absorvente. É uma lager refrescante e levemente lupulada. É difícil achar esses exemplares por aqui, mas pode-se também achar as Coreanas Cass ou da Hite.

O curioso é que a Coréia é dona de uma patente muito interessante para quem odeia cerveja em lata quente: Latas com um dispositivo que gelam a cerveja sozinha, passando de 30 para 4 graus quase imediatamente. E o melhor... a produção dessas latas custam de 8 a 12 centavos de dólar, contra 6 de uma lata comum... Interessante! Há estudos que indicam que muito em breve o Brasil pode passar a ser o 2ºmaior utilizador desses tipos de latinhas.
  

Grupo C: Argélia, Inglaterra, Eslovênia e E.U.A.

A Argélia se situa na África Setentrional (norte), onde se fala Árabe e possui poucas cervejas, mas interessantes, como a cerveja Tango (comprada pela Heineken em 2008), que é um tanto doce no paladar, mas de consumo nacional naquele país e a lendária Picon. Já tomou Picon? Soa estranho demais isso! Preferimos não experimentar.

Já selecionar cervejas Inglesas e americanas é fácil e são muitas hoje disponíveis no mercado Brasileiro. No time das inglesas você pode escalar uma London Porter da Fullers ou talvez uma IPA da Greene King. Já no time americano uma tradicional Bud (Budweiser) ou as comentadas Flying Dog (Leia nosso post sobre elas).

Nos jogos da Eslovênia a ABRADEG sugere duas cervejas: Union e Laško - e, como não podia deixar de ser , ambas têm acérrimos adeptos. Em Ljubljana (Capital) as pessoas preferem a cerveja produzida na cidade (Union) enquanto que no leste do país a preferida é a Laško. Tanto assim é que os amantes de Laško dizem literalmente "bebes Laško e mijas Union". Quanto a cervejas eslovenas estamos conversados!


Grupo D: Austrália, Alemanha, Gana e Sérvia
Nos jogos da Austrália a ABRADEG sugere a tradicional Coopers, encontrada em poucos estabelecimentos especializados.

Para os amantes da boa não vão ter dificuldade nos jogos da Alemanha, pois há dezenas de exemplares no mercado e em vários estilos. No ataque uma Erdinger Pikantus com alto teor alcoólico, refermentada na própria garrafa, não filtrada com notas de tostado e chocolate. O Meio de campo pode ser feito com  a Weihenstephaner Hefeweissbier Dunkel com aroma e sabor do malte dominante.

Para representar Gana tente algo um pouco diferente, como Beer Star, representante e líder deste mercado.

Na Sérvia a Jelen Pivo (cerveja lá se chama Pivô) é a mais vendida. Difícil de encontrar pode aqui. O interessante é que na Sérvia, desde 2003, em Belgrado, anualmente ocorre um bem organizado evento chamado Belgrade Beer Festival.

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