Festival de Verão Cervejeiro no Rio de Janeiro

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Tarde de cerveja e harmonizações na diretoria ABRADEG

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010


Neste domingo a diretoria da ABRADEG se reuniu para debater sobre as próximas atividades da associação e como sempre aproveitamos para abrilhantar o momento com muita cerveja e boa comida para harmonizar.
No cardápio de petiscos tivemos:
- Biscoitos de batata e wasabi
- Torradas de ervas
- Geléias (mirtilo, morango com pimenta...)
- Queijo Gana Padano
- Salames e linguiça de pernil

O prato principal foi uma deliciosa costela no bafo preparada pelo diretor Honorato com maestria e horas de cozimento.


E as cervejas?


- 1 barrilete Heineken
- 1 barrilete Köstritzer
- 1 Barrilete Petra
- 1 garrafa de Saint Landelain
- 1 garrafa 3 Monts
- Algumas garrafas de medieval


Comentar garrafas como Medieval e 3 Monts seria chover no molhado, por isso chamo a atenção para os barriletes.


A Heineken em barrilete continua surpreendendo com o amargor equilibrado, leveza, refrescância e aroma herbal bem combinado para um dia de calor como ontem. A pressão do barrilete esta bem adequada e a manutenção da temperatura não foi um bicho de 7 cabeças.


A coloração e a permanência do colarinho também chamaram a atenção. Sendo assim, ela chega a ser até mais do que justa tendo em vista a acessibilidade + custo + benefício (equação primordial para quem compra cerveja).
No quesito harmonização o grande boom foi a descoberta do biscoito de wasabi feita pelo nosso Presidente Marcelo Cerqueira, o biscoito que se mostra agressivo de tão apimentado acabou por ser domado quando harmonizado com a cerveja Heineken. Com certeza é uma boa cerveja para servir os amantes da comida japonesa.

E vamos ao prato principal!




O querido diretor Honorato que nos recebeu em sua casa preparou uma deliciosa costela bovina no bafo. O tempero rústico com alho, pimentões e tomate maduro elevou o sabor defumado e adocicado da costela. Isso foi a deixa para a Köstritzer Schwarzbier.

O líquido escuro, com colarinho caramelado claro apresentou um forte aroma, sendo notável bala toffe, chocolate, caramelo, melado de cana, coco queimado... Na boca o adocicado é equilibrado por um toque e amargor de café e defumado.
Estes aromas e sabores combinaram em cheio com a gordura presente na costela, e o adocicado dos legumes utilizados para tempero. Para aumentar a complexidade juntamos a costela a geleia de morango com pimenta que deu ao prato um pouco mais de acidez e acertou em cheio o paladar de todos na mesa.
Enfim, uma tarde agradável entre amigos com variedades de alternativas para combinar e recombinar.


Para fechar com chave de ouro e relembrar o delicioso Padano deixamos os queridos leitores com um vídeo do famoso Garrett Oliver falando sobre queijo e cerveja.



Indispensável guia de harmonização do BeerAdvocate: http://beeradvocate.com/beer/style_pairings

 

Painel Setorial - Qualidade e Competitividade do Setor Cervejeiro no Brasil

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Rio de Janeiro, 26 de Agosto de 2010

O Inmetro, órgão ligado ao Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior, promoveu mais um Painéis Setoriais, desta vez voltado para o Setor Cervejeiro.

O evento incluiu os setores públicos, acadêmicos, privados e consumidores. Ocorreram amplas discussões, visando identificar os caminhos para alcançar a qualidade de produção, propiciando ajuda mútua e fazendo com os produtores identifiquem no Inmetro um Instituto de pesquisa que pode impulsionar projetos que satisfaçam o setor produtivo, sempre com foco no consumidor.

As discussões tiveram foco na Qualidade e Competitividade do Setor Cervejeiro no Brasil, onde foram abordados aspectos importantes pela indústria, consumidores e pelos Órgãos controladores e reguladores, entre eles o ministério da Agricultura (MAPA) e o Ministério da Ciência e Técnologia (MCT). A inovação foi um tema bastante abordado.

Por sua ação representando os consumidores brasileiros, a ABRADEG teve um papel de destaque através de uma clara e evidente exposição feita pelo presidente da ABRADEG, Sr.Marcelo Cerqueira. Além de reafirmar o papel único da associação e agradecer as parcerias que têm sido formadas com os governos federais e estaduais, Cerqueira destacou aspectos importantes sobre as preferências de consumo de cerveja e sobre mudanças importantes que são desejadas pelos consumidores Brasileiros.

Ele ressaltou a importância de dar prosseguimento no projeto já iniciado pela ABRADEG de criar no Brasil uma Academia Brasileira de Cerveja. Este aspecto já tem apoio do governo federal e foi destacado pelo Secretário do MCT, Dr.Ronaldo Mota.

Outro ponto importante foi o apelo dos consumidores quanto ao aumento de fiscalização, alterações classificatórias e em rótulos, fatores que seguem tendências globais e também requisitadas por outras associações congêneres internacionais.

Durante o debate, representantes de micro-cervejarias de SP e RJ, acadêmicos, distribuidores, importadores e consumidores, fizeram abordagens muito importantes, contribuindo bastante para o evento.

Já nas primeiras semanas de Setembro de 2010 a ABRADEG estará se reunindo junto ao MAPA e outros órgãos governamentais para evoluírem os assuntos tratados no Painel Setorial.

O evento foi único e foi visto como um marco para o setor no país.

Belgian Beer Festival

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

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A ABRADEG tem a honra de trazer ao conhecimento do público que nos acompanha uma empreitada que realmente julgamos ser digna do que deve ser feito no Brasil para fomento do mercado e cultura cervejeira: O Belgian Beer Festival.

O festival acontecerá no Rio de Janeiro, no dia 30 de Outubro de 2010, diante de um maravilhoso cartão postal da Cidade Maravilhosa e dentro de um luxuoso e aconchegante barco ancorado no Porto do Rio de Janeiro.

O evento foi concebido pelo renomado cervejólogo Belga Xavier Depuydt, que na opinião de Marcelo Cerqueira, Presidente da ABRADEG ele é “o empresário que mais abriu portas para cervejas especiais no país e que continua inovando e melhorando o mercado com suas ações. Muita gente fala, mas ele faz!”.

Para os apaixonados por cervejas especiais, esse será um evento memorável e imperdível.”, diz Marcelo Cerqueira que reforçou a importância da participação dos degustadores de cerveja em todos os seus níveis de conhecimento, além de demonstrar como o Rio de Janeiro é vanguarda em tudo que se refere a cerveja no país.

O festival apresentará um maravilhoso Buffet disponível e será regado a maravilhosos chopes e cervejas belgas, dentre os quais destacam-se as cervejas e chopes Hoegaarden, Leffe, Stella Artois e o maravilhoso e exclusivo chope Kriek Bele-Vue.

A ABRADEG realmente recomenda esse evento e lembra: Para você que deseja participar, lembre-se de não ir de carro. O acesso é fácil, feito via ônibus ou táxi. Para os visitantes de fora vale ressaltar que o Porto do Rio de Janeiro é cerca de 2 km da rodoviária da cidade e cerca de 4 km do Aeroporto Santos Dummont.

Não perca e junte-se ao time da ABRADEG que estará presente no evento.

Mais informações no site: www.belgianbeerfestival.com.br

Resultado do Concurso Brasileiro de Cervejas

domingo, 1 de agosto de 2010

A primeira edição do Concurso Brasileiro de Cervejas (CBC) ocorreu dia 24 de Julho no Rio de Janeiro, no tradicional bairro de Ipanema. A maravilhosa casa casa Buena Beer fechou seu dia exclusivamente para o evento. Um dos motivos da  nova casa de cervejas especiais prometer incrementar o cenário da cerveja especial no Rio de Janeiro.

O corpo de jurados foi representado por membros da ABRADEG e pelo público aberto, que ficou livre para escolher suas preferências, uma vez que o Concurso não visava colocar "uma cerveja contra a outra", mas de premiar as cervejas que tivessem um conjunto de atributos que melhor agradassem o consumidor.

No início do concurso houve uma palestra elucidando a dinâmica do concurso, expondo as regras, de forma que o concurso ocorreu dentro do tempo previsto e se mostrou um sucesso.

Um dos jurados, Sérgio Pinto, comentou: "Foi um feito maravilhoso deixar nós consumidores expormos o quê gostamos, pois nem sempre a opinião de especialistas é o melhor para o consumidor, ainda mais se for um iniciante neste universo da cerveja".


A premiação final, respeitando nacionalidade e estilos, ficou:
Chopp Nacional  Pilsen - Chopp Karavelle (SP) - Ouro
Cerveja Nacional Pilsen - OPA Bier Pilsen - Ouro
Cerveja Nacional Pilsen - Cidade Imperial Clara - Prata
Cerveja Nacional Pale Ale - OPA Bier Pale Ale - Ouro
Cerveja Nacional Weiss - OPA Bier Weizen - Ouro
Cerveja Nacional Dunkel - Therezópolis Ebenholz - Ouro
Cerveja Nacional Dunkel - Cidade Imperial Escura - Prata
Cerveja Nacional Porter - OPA Bier Porter - Ouro
Cerveja Importada Tripel - St.Fulliant - Ouro
Cerveja Importada Fruit Beer - Floris Fraise - Ouro

Este resultado serve de guia para os comerciantes que possuem dúvida sobre o quê comprar e oferecer em seus estabelecimentos, afinal é o resultado sacramentado pelos consumidores finais. A Floris Fraise obteve maior pontuação, monstrando-se uma tendência não trabalhada no Brasil: Fruit Beers. São cervejas delicadas, frutadas, adocicadas e para todas ocasiões.

A ABRADEG espera que o marcado releia estes resultados e examinem o quê podem nos oferecer de melhor. A Edição 2011 da preiação já está sendo elaborada e já aponta um número de participantes maior.

Segundo o presidente da ABRADEG, Marcelo Cerqueira "Todo primeiro concurso, seja do quê for, deve ser feito com muito cuidado, respeito e integridade. Assim o fizemos e plantamos esta semente do que está para aparecer nos próximos 3 anos no Brasil, onde veremos muitas mudanças no mercado de cervejas especiais".


sexta-feira, 25 de junho de 2010

Anualmente, a ABRADEG avalia as melhores cervejas nacionais e importadas comercializadas no Brasil através do concurso que promove seguindo normas e modelos internacionais, sempre adaptando para a realidade Brasileira.

Seu formato é totalmente diferente dos demais concursos Brasileiros, pois atualmente os eventos reconhecem o ponto de venda, a boa gastronomia relacionada à Cerveja, alguns são voltados para as cervejas artesanais, mas nenhum em grande escala compara de maneira profissional as cervejas já presentes no mercado, sejam nacionais ou importadas.

O concurso nacional da ABRADEG vai medir o gosto do consumidor, as tendências e a consagração das marcas. O mercado está mudando e é preciso conhecer a avaliação do consumidor referente ao que se encontra disponível no mercado nacional.


Pesquisa Nacional sobre Cervejas Especiais - Etapa I

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A ABRADEG disponibilizou publicamente a Pesquisa Nacional Sobre cervejas especiais. É muito interessante e vai ajudar a traçar o perfil do consumidor no Brasil.

A pesquisa é anônima, o quê dá muita credibilidade.

Participe!


O quê beber durante a Copa do Mundo – Parte II (Grupos E, F, G e H)?

terça-feira, 15 de junho de 2010

Vamos Continuar o nosso Post com diversas sugestões de nossos associados a amigos. Se o Post anterior surpreendeu com curiosidades, prepare-se, pois as próximas seleções da copa vão surpreendê-lo ainda mais!

Grupo E: Camarões, Dinamarca, Japão e Países Baixos
A cervejaria holandesa La Trappe trapista ganha facilmente neste grupo. Almas corajosas podem tentar o Quadrupel 10%, porém  a Dubbel com 7% e a Tripel com 8% também são cervejas dignas.

Em Camarões bebe-se muito a Heineken, que por sinal combina bem com um Camarãozinho frito no Alho e Óleo! (Boa dica para copa!)

Na Dinamarca a preferência nacional são cervejas do estilo Pale Lager, entre elas podemos sugerir a Carlsberg Sort Guld (5.8%), sendo que Guld é o mesmo que Gold.

O Japão está vivendo um crescimento das cervejas artesanais, porém a Sapporo, com sua lata exótica é um bom exemplar.




Grupo F: Itália, Nova Zelândia, Paraguai, e da Eslováquia
Se alguém diz que Itália não tem uma boa cerveja, evita-o! A Itália é um atual Oasis das boas cervejas!  Uma das mais populares cervejas da Itália é a Peroni, da SABMiller, também dona da Nastro Azzurro e Dreher por lá, porém há uma relação notável de cervejas Italianas, como:
Beba, Castello, Ichnusa, Moretti (esta achamos por aqui), Birra Messina, More,a Raffo e muitas outras

O Paraguai pode ser  bem representado pela  Baviera Beer com seus diversos estilos, entre elas a deliciosa Baviera Marzën.

Na Eslováquia, sua maior representante é a Pilsener Zlaty Bazant. Já a Nova Zelândia é repleta de opções (por lá, pois aqui...). Podemos citar no time deles a Tui, Speight's, e a  Export Gold.


Grupo G: Brasil, Costa do Marfim, Coreia do Norte e Portugal
No nosso Brasil podemos começar com a deliciosa Indica da Colorado e comemorar a Vitória com uma Tripel Monasterium da Falke Bier. Sem esquecer da Wals, Petra, Eisenbhans, Dado e demais outras cervejas de qualidade.

Da Costa do Marfim raramente achamos algum exemplar aqui no Brasil, mas é interessante citar a refrescante cerveja Solibra Mamba, uma lager Premium que leva no nome uma referência a mais temida cobra africana: a Mamba Negra. Lá dizem que se esta cobra picar sua sombra, você morre... Mistério!

Portugal pode ser bem representado com a tradicional Sagres ou pela Superbock, que vale a pena se considerar, incluindo a deliciosa Superbock Abadia de 6,4% e a Abadia Gold de 6,8%. Na Coréia demos dicas no Post anterior.
  

Grupo H: Chile, Honduras, Espanha e Suíça
No Chile, pasmem, mas podemos achar algo familiar e desconhecido ao mesmo tempo: que Tal uma Brahma Bock? Que tal Brahma Porter? Ou uma Brahma Stout? Isso mesmo. Nosso grande representante global ainda não nos prestigiou trazendo esses desejados exemplares para cá. Fariam sucesso!

Para prestigiar a Espanha conseguimos facilmente encontrar as cervejas Estrella e a Damm, uma cerveja Gourmet de Trigo muito bem elaborada.

Honduras tem uma cerveja muito chamativa: Cerveza Salva Vida. Apesar de ter um apelo de cerveja para badalação, é a líder de vendas, segundo eles, desde 1916.

BOA COPA PARA TODOS! SAÚDE E PAZ!
Esta é apenas uma pequena seleção de cervejas disponíveis nos países da Copa do Mundo. Os leitores devem se sentir livre para adicionar suas preferências nos comentários abaixo.

E lembrem-se: Bebam com moderação. Consumo consciente é para sempre!


O quê beber durante a Copa do Mundo – Parte I (Grupos A, B, C e D)?

quinta-feira, 10 de junho de 2010


A Copa do Mundo é um bom momento para experimentarmos cervejas de diferentes países enquanto se assiste aos jogos. Sem contar que a cerveja proporciona uma deliciosa sensação de relaxamento que nos tira um pouco o stress e tensão que ficamos durante as partidas.

Milhões de pessoas em todo o mundo estarão “coladas” aos seus aparelhos de TV durante a Copa do Mundo de 2010. E a maioria das pessoas terá uma seleção de petiscos e, claro, de cervejas.

Ao invés de simplesmente ir para a próxima garrafa ou lata, porque não aumentar o prazer de beber uma boa? Aqui estão algumas idéias da ABRADEG para tornar os momentos da copa ainda mais agradáveis.


Grupo A: França, México, África do Sul e Uruguai
É difícil começar, mas nesse grupo a França tem excelentes representantes, como a 3 Monts, St.Druon Sebourg, Blanche de Chambly, a maravilhosa Pelforth Brune e a premiada Ch'ti Blonde.

Já nos jogos do México, nada melhor que a tradicional Corona, com pedaço de limão na garrafa e sal na borda para não quebrar a tradição!

Nos jogos da África do Sul pode-se saborar a gentilmente lupulada Castle Lager, porém difícil de se achar por aqui nas terras Brasileiras.

Já nos jogos do Uruguai fica mais fácil de conseguir as cervejas, pois como exemplo a Norteña ou a Patrícia são facilmente encontradas no mercado.


Grupo B: Argentina, Grécia, Nigéria e Coreia do Sul
Da Argentina podemos provar as lagers Quilmes ou Isenbeck, bem fáceis de se encontrar em mercados.

Já a Grega Mythos vale a pena ser degustada com calma, pois é uma cerveja de 5,0% de álcool, loira, lançado em 1997 e que tem um bom espaço no mercado do leste europeu.

Para a Nigéria, que tal uma Guiness?! Sério! Afinal este país foi por um bom tempo o terceiro maior mercado consumidor de Guiness no mundo, sabiam? A primeira cervejaria Guiness fora da Irlanda foi inaugurada na Nigéria em 1963. Curioso, não?

Já na Coréia do Sul, onde se pede cerveja dizendo “mékdju chusseiô”, se alguém lhe chamar para tomar uma OB, fique tranqüilo, pois não é vampirismo e lá não essa marca não é um absorvente. É uma lager refrescante e levemente lupulada. É difícil achar esses exemplares por aqui, mas pode-se também achar as Coreanas Cass ou da Hite.

O curioso é que a Coréia é dona de uma patente muito interessante para quem odeia cerveja em lata quente: Latas com um dispositivo que gelam a cerveja sozinha, passando de 30 para 4 graus quase imediatamente. E o melhor... a produção dessas latas custam de 8 a 12 centavos de dólar, contra 6 de uma lata comum... Interessante! Há estudos que indicam que muito em breve o Brasil pode passar a ser o 2ºmaior utilizador desses tipos de latinhas.
  

Grupo C: Argélia, Inglaterra, Eslovênia e E.U.A.

A Argélia se situa na África Setentrional (norte), onde se fala Árabe e possui poucas cervejas, mas interessantes, como a cerveja Tango (comprada pela Heineken em 2008), que é um tanto doce no paladar, mas de consumo nacional naquele país e a lendária Picon. Já tomou Picon? Soa estranho demais isso! Preferimos não experimentar.

Já selecionar cervejas Inglesas e americanas é fácil e são muitas hoje disponíveis no mercado Brasileiro. No time das inglesas você pode escalar uma London Porter da Fullers ou talvez uma IPA da Greene King. Já no time americano uma tradicional Bud (Budweiser) ou as comentadas Flying Dog (Leia nosso post sobre elas).

Nos jogos da Eslovênia a ABRADEG sugere duas cervejas: Union e Laško - e, como não podia deixar de ser , ambas têm acérrimos adeptos. Em Ljubljana (Capital) as pessoas preferem a cerveja produzida na cidade (Union) enquanto que no leste do país a preferida é a Laško. Tanto assim é que os amantes de Laško dizem literalmente "bebes Laško e mijas Union". Quanto a cervejas eslovenas estamos conversados!


Grupo D: Austrália, Alemanha, Gana e Sérvia
Nos jogos da Austrália a ABRADEG sugere a tradicional Coopers, encontrada em poucos estabelecimentos especializados.

Para os amantes da boa não vão ter dificuldade nos jogos da Alemanha, pois há dezenas de exemplares no mercado e em vários estilos. No ataque uma Erdinger Pikantus com alto teor alcoólico, refermentada na própria garrafa, não filtrada com notas de tostado e chocolate. O Meio de campo pode ser feito com  a Weihenstephaner Hefeweissbier Dunkel com aroma e sabor do malte dominante.

Para representar Gana tente algo um pouco diferente, como Beer Star, representante e líder deste mercado.

Na Sérvia a Jelen Pivo (cerveja lá se chama Pivô) é a mais vendida. Difícil de encontrar pode aqui. O interessante é que na Sérvia, desde 2003, em Belgrado, anualmente ocorre um bem organizado evento chamado Belgrade Beer Festival.

Missão África - ABRADEG em Moçambique

terça-feira, 1 de junho de 2010

Atualmente se falarmos em África pensamos logo em Copa do Mundo! Mas a idéia deste post é apresentar para os “amigos Brasileiros” (como somos carinhosamente chamados em Moçambique) um pouco do quê é degustado naquelas terras.

A África é o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e das Américas) e pode ser divida em cinco grupos, que são a África setentrional (ou do Norte), a Ocidental, a Central, a Oriental e a Meridional.

E foi rumo a África Oriental que pudemos passar rapidamente pela África do Sul e chegar à Moçambique, experimentando as cervejas típicas destas regiões e povos.

O setor de Indústrias de Moçambique é pouco desenvolvido, mas está mudando este cenário, atraindo novos investimentos. O setor de bebidas, particularmente o de cervejas, é considerado auto-suficiente, atendendo com segurança a crescente demanda do país.

Em Moçambique, as palavras 2M e Laurentina soam familiares, sendo a marca 2M a marca de grande consumo no país, ambas produzidas pela CDM - Cervejas de Moçambique, uma subsidiária da SABMiller.

São cinco as cervejas que mais facilmente encontramos por lá:

  • 2M (eles pronunciam “Dôxeme”)
  • Laurentina Clara
  • Laurentina Preta
  • Laurentina Premiun
  • Manica

A 2M é uma Pale Lager encontrada na pressão, lata e em garrafa. De todas é a que possui menor preço. Dita como a de preferência nacional. Nós da ABRADEG confessamos que ao degustá-la percebemos aromas de frutas, milho e algo metálico não muito bom, principalmente nas versões em garrafa. Na pressão ela se mostrou mais suave e agradável, mas, para nós, bem inferior às Laurentinas. Espuma de boa formação e duração. A Manica é muito semelhante a 2M, só que mais fraca em corpo e mais lupulada.

Já a Laurentina Clara apresenta uma coloração dourado clara, um amargor notável e se mostra muito bem harmonizada. Espuma de boa formação e duração. A Laurentina Premium se diferencia por sua coloração bem dourada, excelente espuma e uma notável adição de lúpulo. Muito refrescante e agradável.

Mas a que achamos muito interessante foi a Laurentina Preta, uma excelente Dunkel. A cor é um agradável marrom-escuro e a espuma é generosa com excelente formação e duração. Gosto é de maltes torrados muito marcantes. O aroma de malte torrado e um pouco de caramelo queimado. Médio corpo rígido com malte torrado, alcaçuz e chocolate.

Em 2009 a "Laurentina Premium" recebeu a medalha “Grand Gold” no Concurso Internacional de Qualidade Monde Selection, realizado na Bélgica. Em 2008 a cerveja "Laurentina Preta" já havia obtido uma medalha de ouro atribuída por este prestigiado Instituto de Qualidade Europeu.

Por sorte pudemos presenciar a inauguração de nova fábrica. A empresa Cervejas de Moçambique (CDM) inaugurou uma nova fábrica na cidade de Nampula, com uma capacidade anual para produzir 430 mil hectolitros de cerveja, o que corresponde a 6,5 milhões de caixas por ano.

Moçambique tem seu hábito de consumo de cerveja bem próprio e típico.

Agradecemos aos degustadores André Meliande, Maikon Zeppe e nosso presidente Marcelo Cerqueira, que acompanharam todas as degustações locais e ajudaram a avaliar com empenho cada cerveja apresentada.

"Yá" Moçambique!!!

Momento BeerTaste com a ABRADEG

domingo, 2 de maio de 2010

Em primeiro lugar gostariamos de pedir desculpas pela demora neste post, afinal, as últimas semanas foram bastante atarefadas e geraram avanços monstruosos para a ABRADEG. Avanços que comunicaremos aos poucos a nossos associados, amigos e parceiros. Aos poucos não por mero suspense, mas por conta de outros avanços e eventos acontecendo ainda na próxima semana. Sendo assim vamos iniciar com um post sobre o dia 20 de Abril, dia que festajamos junto a amigos e associados o indescritível:

#MOMENTOBEERTASTE !


Escrevemos assim pois a coisa toda começou com uma homenagem no Twitter onde fãs declarados deste bar descreveram seus momentos especiais na frente ou atrás do balcão.
Passou de tudo pelo nosso Twitter, desde gafes com celebridades a namoros escondidos, passando por muito mico e descriçoes de festas homéricas. Uma volta no Flickr do bar mostra um pouco deste clima:



A brincadeira acabou gerando um encontro onde abrimos algumas muitas cervejas maravilhosas (Duvel, Tripel Karmeliet, Maldith..) entre elas se destacaram duas, uma francesa e uma brasileira de nome francês. E é por esta que vamos começar:



O vídeo acima já mostra a delicadeza desta obra de arte, é um compilado do filme de 1967 que inspirou o nome desta cerveja.

Falamos primeiro do filme pois o rótulo de cara nos lembrou o dia que participamos de uma palestra com o mestre Falcone onde este de pronto notou e elogiou o jazz (Louis and Ella) tocado ao fundo. Para todos foi uma demonstração de preocupação com a cultura de uma forma geral, coisa de quem não faz só cerveja, faz arte.
Esta preocupação artistica deve ser notada nesta cerveja em especial já que a utilização do nome do filme abre a possibilidade de conexão entre as duas obras, o que é maravilhoso tendo em vista que muitas cervejas não ao trabalho de elaborar mais seus conceitos.


Algumas cervejas são boas, outras inesquecíveis; Poucas são lendas.


Com 3 anos de empenho as 150 garrafas (cobiçadas e comentadas, por isso lendas já em seu nascimento) foram maturadas e acrescidas de suco de Jabuticaba,sendo fermentadas por mais 10 dias com novo fermento.
Feminina, a cerveja que choca por sua complexidade, traz a capacidade da Jabuticaba de ser doce e ao mesmo tempo ácida; não enjoativa. Remete um pouco a alguns moscatéis mas não traz um doce tão sobresaltado, criando um equilíbrio louvável.

O aroma fresco e salino com alguma casca de jabuticaba casa perfeito com o paladar evitando qualquer tipo de decepção na boca. O teor é de 4,5 mas o álcool quase não se faz notar. Vale lembrar também do roseado fosco particular em sua coloração com uma fina espuma em seu topo, que remete ao modo como esta cerveja passa delicada e sedosa pela boca.

Esta Lambic de certo vai surpreender aqueles que torcem o nariz frente a uma Cantillon, pois, sem trair o estilo, foge dos exageros e mostra a personalidade presente em tudo que é feito pelo mestre Marco Falcone

Os 3 montes


Outra pérola degustada neste dia entre amigos e associados foi a bière de garde francesa 3 MONTS. Tradicional cerveja deste estilo que é reconhecido como um estilo de guarda criado e mantido por produtores rurais, é de difícil acesso principalmente na américa do sul e veio na mala do nosso presidente Marcelo Cerqueira quando fez sua última caçada pela Europa.

No copo a cerveja já mostrou para que veio com coloração dourada, límpida e clara chamava a atenção pela apresentação quase solar com seu colarinho seguro, branco e comedido formando um laço com as bolhas bastante presentes subindo mesmo depois de muito tempo no copo.

No nariz frescor de ervas e aromas de anis não muito gritantes. Traz notas de cravo e referências a terra que conectam bem a temática rural.

Bom retrogosto, sabor marcado pelo maltes, especiarias e baunilha com nuances de nozes e macadâmia. O lúplulo equilibra bem com o malte e dá um sabor picante bem fácil de notar.


Enfim, uma cerveja que lembra a terra na primavera, moinhos, árvores e montes ao longe. (esta frase final é uma homenagem ao Leonardo Oliveira do BeerTaste)


A CERVEJA NO CASTELO DO VINHO

segunda-feira, 19 de abril de 2010



Olá amigos e associados!

Primeiro gostariamos de nos desculpar pela demora nos posts, a semana foi mais corrida do que o normal por conta do evento e tivemos um problema técnico no blog por conta do desenvolvimento da base de degustações.
Então, vamos falar sobre o evento.

A preparação

Foram em média três meses desde o primeiro contato, passando por várias degustações píloto com a nata dos degustadores de vinho da casa. Destes encontros montamos uma apresentação base que foi simplificada inúmeras vezes para permitir atingir nosso principal objetivo: Uma palestra cheia de informação mas não cansativa nem tão pouco intimidadora.
Logo de cara passamos pelo crivo do responsável pela casa Marcelo Terra e pelo renomado sommelier Luiz Augusto. A este último coube avaliar nosso treinamento com seus anos de experiência e a nós coube convencer um experiente profissional do vinho que a cerveja pode ser um prazer a altura sem concorrer nem tomar lugar do vinho.

A Casa

Falamos acima do tal Castelo do Vinho. Mas qualo motivo de escolher esta casa específica?


  • A casa é antes de tudo um espaço neutro por não ser do ramo de cervejas especiais
  • Desbravar o mundo do vinho trazendo o apoio de seus profissionais experientes e a participação de estudantes já avançados na arte da degustação colocando a cerveja no mesmo patamar do preferido de Baco
  • A beleza e imponência do ambiente, aliado a elegância do seu restaurante daria o tom que queremos aos nossos eventos
  • Sermos recebidos pela maior casa de vinhos no Brasil nos dá o respaudo e a certeza que nosso trabalho atingiu o alto padrão de qualidade desejado
  • A tradição: A Adeega Ramos data da década de 50 e o Castelo funciona desde 2002

Um apoio especial

Durante a elaboração do evento recebemos a ajuda de algumas pessoas mas queriamos alguém especial, alguém que fosse profissional e livre de vício de mercados. E mais, alguém que para os associados fosse de fato um expert.
Nesse desejo fizemos contato e para nossa surpresa conseguimos o apoio de Marco Falcone que se encantou com nossa propsta e ofereceu total apoio aos nossos objetivos.

O dia D

O Castelo do Vinho estava arrumado para uma noite de gala com direito a exposição das cervejas na entrada do restaurante. Do Marcelo Terra veio de presente um pianista para tocar ao vivo antes do evento e do Giovanni Calmon trufas para harmonizar com a última cerveja, uma surpresa do palestrante Marco Falcone, a Falke Ouro Preto. Em média 30 pagantes chegaram aos poucos e tomaram seus lugares.

Iniciamos a palestra e esta decorreu como esperado, intercalando a participação da ABRADEG e do palestrante que deu um show de conhecimento cervejeiro.
Na platéia surgiram as primeiras perguntas do sommelier Luiz Augusto que fez um interessante paralelo entre vinho e cerveja, participaram ativamente também representantes da ABS e o Sergio da Colorado presente na primeira fileira.

Chegaram então as primeiras cervejas e lutamos para que os 5 garçons dessem conta do serviço adequadamente, afinal, foi o primeiro evento de degustação de cerveja e tivemos que treinar e demonstrar o ritmo do evento. Aos poucos este ritmo foi se acertando.

Na Colorado Demoiselle fizemos uma merecida homenagem ao Ricardo Rosa, presente na ocasião, que deu uma brilhante explanação sobre sua criação.

A descontração deu um toque especial já que as mesas, todas juntas, falavam efusivamente sobre as cervejas degustadas. Ao fim da palestra recebemos inesquecíveis agradecimentos dos envolvidos e do palestrante e demos a este sua carteira de membro da associação, presente que foi aceito com bastante carinho.

Não pensem que o evento acabou por aí pois, ao som de muito Jazz, o Castelo nos brindou com um replay de algumas das cervejas degustadas. Os associados mais frequentes continuaram no restaurante até quase 2 da manhã comemorando o nosso sucesso!

Conclusão

O evento foi um total sucesso embora as grandes barreiras que enfrentamos por escolha própria já que preferimos um evento profissional e idôneo a simplesmente exibir quantidade de participantes.
Conseguimos realizar um evento de alto nível com ingresso a apenas R$ 40,00, fartura de bebidas e preços promocionais para as compras no dia.O que prova que é possível ter qualidade e um custo justo.
Tivemos alguns erros? É claro, mas nada que impacte os participantes e não fosse prontamente corrigido. Tendo em vista que temos poucos parâmetros para eventos do tipo entendemos que demos um passo bastante largo.

Agradecemos a todos que fizeram deste dia um dia tão especial!
Vemos vocês no próximo evento!

Os eventos da ABRADEG e suas classificações

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Olá amigos! Durante nossos encontros muitos perguntam como foi aquela degustação, ou como foi aquele evento... A grande maioria dos associados fica confusa e não entende qual a diferença entre um e outro. Por isso, bolamos esse post rápido e direto para você que tem esta dúvida mas sempre esquece de perguntar pois estava mais preocupado com a cerveja:

Degustações caseiras ou em confrarias
(1 ponto)


Nessa categoria se encaixam as degustações feitas por conta própria, individualmente ou com os amigos de sua confraria (como os elegantes rapazes acima). Estas degustações não tem lugar nem hora para acontecer, podem ser no meio de uma festa ou sozinho no sofá, mas precisam ser cadastradas em nosso banco de dados para valerem seus dados.
Analisamos todas as degustações e publicamos as mais interessantes em nosso blog (contando pontos de brinde dependendo da criatividade), então, coloque logo em prática a sua idéia de abrir uma London Porter na Pedra da Gávea.

Encontros semanais (5 pontos)


São nossos tradicionais encontros de toda quarta-feira, são encontros informais com muito papo, risada e cerveja. Acontecem em sua maioria no Vice-Rey (Barra da Tijuca) mas podem mudar de sede em ocasiões especiais.
Usualmente não levamos fichas de degustação nestes dias mas você pode levar a sua, avaliar e, após cadastro no blog, ganhar seus 5 pontos!

Encontros promocionais (10 pontos)

É a única classe de encontros onde são aceitas cervejas doadas por fornecedores ou cervejeiros. Para manter nossa transparência estes encontros não são considerados degustações formais e contam apenas para avaliação das cervejas e promoção. As avaliações realizadas no dia terão atenção redobrada para garantir a imparcialidade dos associados.
Estes encontros são informais e de menor periodicidade.

Degustações oficiais (30 pontos)

O evento formal e nosso maior objetivo. Nestas degustações somente os associados da ABRADEG poderão emitir suas fichas de degustação e terão suas avaliações publicadas como vereditos oficiais da ABRADEG. Todas as cervejas devem ser pagas e a degustação deve ocorrer em local neutro.
Para participar destas degustações os associados devem ter passados por treinamento básico ou lido por sua conta os materiais publicados, sendo possível evidenciar seu preparo para tal evento.
Nestas degustações podem estar presentes não associados mas para estes o tratamento será o mesmo dos eventos promocionais.
Lembre-se, quando falarmos em DEGUSTAÇÃO é a este evento que estamos nos referindo. Desconsideramos qualquer eventos da ABRADEG ou outras entidades como degustação se não seguirem a formalidade e as regras aplicadas a esta classe.

Ps.1: Os pontos para cada categoria serão utilizados como peso para as notas das cervejas avaliadas e seu posicionamento no ranking de cervejas por categoria.
Ps.2: Nos regulamentos, políticas e normas oficiais da ABRADEG estas informações estão explicadas em detalhes, solicite caso necessário.

DEGUSTAÇÃO DE CERVEJAS ESPECIAIS!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Amantes da boa cerveja, contamos com vocês neste tão esperado evento! E não só por ser uma ótima oportunidade de degustar uma bela seleção de cervejas mas também por ser um evento único no mundo cervejeiro.
Esse evento é único pois quebra alguns importantes paradigmas do mundo das degustações, que só puderam ser quebrados com muito trabalho da ABRADEG e apoio de alguns valiosos parceiros. Assim, listamos aqui alguns pontos importantes:

  • O grande Marco Falcone que, entendendo a proposta da associação e do evento, não cobrou NADA por sua participação;
  • TODAS as cervejas foram compradas. O que mantém a idoneidade do evento, nossa missão de alavancar o mercado e mesmo assim não aumenta o preço do convite (já que o dono do Castelo do Vinho abriu mão do lucro sobre as cervejas);
  • O renomado enólogo Luiz Augusto, mantenedor da maior enoteca do Rio e uma das maiores do Brasil (2400 rótulos), que acreditou que o vinho e a cerveja podem dar as mãos;
  • O dono do Castelo do Vinho, Marcelo Terra, que providenciou o ótimo espaço sem custo;
  • A equipe da ABRADEG não está recebendo NADA pelo evento e realizou sem custo a sua organização e a compra das cervejas.


O valor final do ingresso ficou a R$ 40,00. Agora vamos mostrar nossa lista de cervejas e fazer uns cálculos:
  • Starobrno
  • Tucher
  • Falk Estrada Real
  • Super Bock Abadia Rubi
  • Falke Monasterium
  • Colorado Demoiselle


Os valores foram pescados da internet e geralmente seriam mais caros nos restaurantes e bares. Considerando em média 200 ml, um copo cheio de cerveja que serviremos, e os 10% do garçom, temos R$ 55,00. No evento, você terá ainda torradas, azeitonas e água para ajudar na degustação... Água + torradas e azeitonas = R$ 10,00. O valor de beber estas cervejas em um bar, sem a palestra, custaria no mínimo R$ 65,00.

Sendo assim, entendemos que R$ 40,00 é um valor fora dos padrões das degustações que chegam a custar R$ 120,00 para uma quantidade muito menor de cerveja.

E para comprar o ingresso?

Disponibilizamos uma loja virtual que cobra R$ 5,00 por conta de suas taxas administrativas. A loja ABRADEG foi uma forma mais confortável que criamos para vender itens como o ingresso do evento e nossa anuidade. A loja é ultra segura e usa a tecnologia de pagamento UOL.

LINK: http://loja.abradeg.com.br/

O encontro só depende de mais um fator importante para ser um sucesso: A presença de nossos amigos e associados, conhecedores e amantes da boa cerveja. A idéia do evento é propiciar debate e descontração, exatamente como nos nossos encontros semanais. Por isso teremos microfone aberto durante a degustação.

Vemos vocês lá!


Mais informações:

Telefones do Castelo do Vinho: 2424-7700 / 2424-7702 (você pode comrpar também por estes telefones, fazendo depósito ou indo diretamente ao Castelo do Vinho)

Endereço do Castelo do Vinho:


Exibir mapa ampliado

Harmonização

segunda-feira, 29 de março de 2010

Muito se fala sobre harmonização; Muita besteira e muita coisa interessante. Sendo assim, como escapar das armadilhas e dos falsos especialistas? Aprenda o básico, teste bastante e tenha personalidade. Sim, tanto para escolha de uma cerveja ou estilo favorita a harmonização também depende de personalidade. É esse ponto especial, apoiado pelo conhecimento, que vai dar ao degustador um ponto de vista baseado em seu gosto e não em tendências ou modas.
É importante lembrar que a harmonização da cerveja inclui alguns obstáculos diferentes do mundo do vinho (já habituados a esta prática), a carbonatação é um dos principais exemplos e outro é a lupulagem.
Então, como posso harmonizar? Duas linhas principais:

- Contraste: Quando a cerveja e o prato tem características antagônicas que acabam por se complementar ou ressaltar o sabor destes. Ostras com uma boa Stout por exemplo. A combinação dá tão certo que criou até uma denomiação: Oyster Stouts.

- Semelhança: É buscar pontos parecidos entre o prato e a cerveja, provocando quase uma unidade durante a degustação. Um bom exemplo é a Duvel acompanhando um belo salame italiano.

Repararam que só citamos alimentos não preparados? (vão direto pra boca sem molho etc...) Isso foi proposital já que o feitio dos pratos vai transformar totalmente a experiência. É aquela história: o que você chama de risoto pode não ter nada a ver com a receita de verdade, o feijão da sua mãe pode ter bem mais tempero que o feijão do restaurante da esquina.
Por isso é muito importante perguntar:

- É assado? É frito? Cozido?
- Seco ou com bastante molho?
- Qual o molho que acompanha? Quais os temperos utilizados?

Estes tipos de pergunta vão te ajudar a guiar na harmonização e evitar estragar tudo por conta de um molho agridoce no camarão.

Ficou complicado? Não tem problema, aí vai a dica:

http://beeradvocate.com/beer/style_pairings


Esta lista do Beer Advocate é ótima e fácil de pilotar. Pegue alguns exemplos, tente executar em casa e comece aos poucos a testar suas combinações, sem esquecer nunca da palavra HARMONIA. Isso significa que os pratos e as cervejas devem se equilibrar e não se destruir.

Não esqueça de comentar aqui a sua última experiência na harmonização!

Qual o valor da cerveja?

segunda-feira, 22 de março de 2010

Durante nossos encontros e degustações muito se fala a respeito do mercado cervejeiro, as tendências, monopólios, comparas, vendas e principalmente sobre o valor das cervejas consumidas. É claro que qualidade implica em maior valor, mas até quando estas duas variáveis estão alinhadas? Até que ponto aquela cerveja vale mesmo quanto você paga (independente do quanto você gosta dela) ?
Pensando nisso começaremos aqui no blog da ABRADEG uma coluna para falar do mercado da cerveja e seus impactos no bolso de quem bebe.


Vamos começar dando uma olhada no mercado Brasileiro, mercado que mesmo com a crise cresceu 5% em um ano, ultrapassando em consumo total o mercado alemão.
As empresas do setor tiveram neste ano um aumento de 11% em seu faturamento por conta do aumento do valor por litro que subiu em média 7,3%. O aumento neste faturamento também é
atribuído ao aumento do consumo por parte do público de classe C, impulssionado pelas embalagens econômicas, o famoso litrão.

A AMBEV (líder mundial de mercado usando o boné dourado da INBEV) está no topo do mercado nacional, sendo seguida pela Schin e a Petrópolis. Na lanterninha fica a FEMSA que produz a marca Kaiser e acaba de ser comprada pela Heineken (holandesa).

Se em volume o Brasil só perde para os USA e para a China, em consumo por pessoa o cenário é bem diferente:

Rank
(2003)

Country

Consumption
(Litres)

2003-2004
increase
(633 mL
bottles)

Total national consumption
(in ML[B])






1 Czech Republic 156.9 -3.2 1,878
2 Ireland 131.1 -7.1 521
3 Germany 115.8 -3.2 9,555
4 Australia 109.9 -7.6 1,678
5 Austria 108.3 -3.6 855
6 United Kingdom 99.0 -3.6 5,920
8 Belgium 93.0 -4.7 970
7 Denmark 89.9 -9.8 486
16 Finland 85.0 11.7 437
10 Luxembourg 84.4 -0.5 39
9 Slovakia 84.1 -8.5 456
12 Spain 83.8 0.9 3,376
13 United States 81.6 -0.3 23,974
11 Croatia 81.2 -4.3 365
14 Netherlands 79.0 -2.7 1,269
15 New Zealand 77.0 -1.9 313
17 Hungary 75.3 2.8 755
18 Poland 69.1 -2.7 2,670
19 Canada 68.3 -0.2 2,183
22 Portugal 59.6 3.6 627
26 Bulgaria 59.5 4.4 448
23 South Africa 59.2 3.0 2,530
29 Russia 58.9 9.3 8,450
21 Venezuela 58.6 0.0 1,525
24 Romania 58.2 1.4 1,302
25 Cyprus 58.1 1.7 45
20 Switzerland 57.3 -2.2 426
27 Gabon 55.8 -0.9 76
32 Norway 55.5 8.7 249
30 Mexico 51.8 0.6 5,435
28 Sweden 51.5 -3.9 464
31 Japan 51.3 0.6 6,549
33 Brazil 47.6 1.3 8,450
34 South Korea 38.5 0.0 1,897
36 Colombia 36.8 0.3 1,658

China 22.1 3.8 28,640
O que explica a colocação do Brasil? A principal causa pode ser a grande fatia de impostos, pelo menos é o que explica o SINDICERV (Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja) em seu site:
"
Embora esse consumo tenha sido incrementado nos primeiros anos de implantação do Plano Real (1994/1995), saltando de 38 litros/ano por pessoa para 50 litros/ano/habitante, o nível se mantém estável desde então, especialmente porque, ao se levar em conta o baixo poder aquisitivo de boa parte de seus consumidores, o preço do produto é alto. Na saída da fábrica, seu custo é um dos menores do mundo. Porém até chegar ao consumidor final a cerveja sofre a incidência de uma série de tributos, conforme demonstra o gráfico abaixo."

Somando a questão dos impostos existem mais um fator importante, a questão sócio cultural. E é sobre isso que falaremos em um próximo post.