sexta-feira, 25 de junho de 2010

Anualmente, a ABRADEG avalia as melhores cervejas nacionais e importadas comercializadas no Brasil através do concurso que promove seguindo normas e modelos internacionais, sempre adaptando para a realidade Brasileira.

Seu formato é totalmente diferente dos demais concursos Brasileiros, pois atualmente os eventos reconhecem o ponto de venda, a boa gastronomia relacionada à Cerveja, alguns são voltados para as cervejas artesanais, mas nenhum em grande escala compara de maneira profissional as cervejas já presentes no mercado, sejam nacionais ou importadas.

O concurso nacional da ABRADEG vai medir o gosto do consumidor, as tendências e a consagração das marcas. O mercado está mudando e é preciso conhecer a avaliação do consumidor referente ao que se encontra disponível no mercado nacional.


Pesquisa Nacional sobre Cervejas Especiais - Etapa I

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A ABRADEG disponibilizou publicamente a Pesquisa Nacional Sobre cervejas especiais. É muito interessante e vai ajudar a traçar o perfil do consumidor no Brasil.

A pesquisa é anônima, o quê dá muita credibilidade.

Participe!


O quê beber durante a Copa do Mundo – Parte II (Grupos E, F, G e H)?

terça-feira, 15 de junho de 2010

Vamos Continuar o nosso Post com diversas sugestões de nossos associados a amigos. Se o Post anterior surpreendeu com curiosidades, prepare-se, pois as próximas seleções da copa vão surpreendê-lo ainda mais!

Grupo E: Camarões, Dinamarca, Japão e Países Baixos
A cervejaria holandesa La Trappe trapista ganha facilmente neste grupo. Almas corajosas podem tentar o Quadrupel 10%, porém  a Dubbel com 7% e a Tripel com 8% também são cervejas dignas.

Em Camarões bebe-se muito a Heineken, que por sinal combina bem com um Camarãozinho frito no Alho e Óleo! (Boa dica para copa!)

Na Dinamarca a preferência nacional são cervejas do estilo Pale Lager, entre elas podemos sugerir a Carlsberg Sort Guld (5.8%), sendo que Guld é o mesmo que Gold.

O Japão está vivendo um crescimento das cervejas artesanais, porém a Sapporo, com sua lata exótica é um bom exemplar.




Grupo F: Itália, Nova Zelândia, Paraguai, e da Eslováquia
Se alguém diz que Itália não tem uma boa cerveja, evita-o! A Itália é um atual Oasis das boas cervejas!  Uma das mais populares cervejas da Itália é a Peroni, da SABMiller, também dona da Nastro Azzurro e Dreher por lá, porém há uma relação notável de cervejas Italianas, como:
Beba, Castello, Ichnusa, Moretti (esta achamos por aqui), Birra Messina, More,a Raffo e muitas outras

O Paraguai pode ser  bem representado pela  Baviera Beer com seus diversos estilos, entre elas a deliciosa Baviera Marzën.

Na Eslováquia, sua maior representante é a Pilsener Zlaty Bazant. Já a Nova Zelândia é repleta de opções (por lá, pois aqui...). Podemos citar no time deles a Tui, Speight's, e a  Export Gold.


Grupo G: Brasil, Costa do Marfim, Coreia do Norte e Portugal
No nosso Brasil podemos começar com a deliciosa Indica da Colorado e comemorar a Vitória com uma Tripel Monasterium da Falke Bier. Sem esquecer da Wals, Petra, Eisenbhans, Dado e demais outras cervejas de qualidade.

Da Costa do Marfim raramente achamos algum exemplar aqui no Brasil, mas é interessante citar a refrescante cerveja Solibra Mamba, uma lager Premium que leva no nome uma referência a mais temida cobra africana: a Mamba Negra. Lá dizem que se esta cobra picar sua sombra, você morre... Mistério!

Portugal pode ser bem representado com a tradicional Sagres ou pela Superbock, que vale a pena se considerar, incluindo a deliciosa Superbock Abadia de 6,4% e a Abadia Gold de 6,8%. Na Coréia demos dicas no Post anterior.
  

Grupo H: Chile, Honduras, Espanha e Suíça
No Chile, pasmem, mas podemos achar algo familiar e desconhecido ao mesmo tempo: que Tal uma Brahma Bock? Que tal Brahma Porter? Ou uma Brahma Stout? Isso mesmo. Nosso grande representante global ainda não nos prestigiou trazendo esses desejados exemplares para cá. Fariam sucesso!

Para prestigiar a Espanha conseguimos facilmente encontrar as cervejas Estrella e a Damm, uma cerveja Gourmet de Trigo muito bem elaborada.

Honduras tem uma cerveja muito chamativa: Cerveza Salva Vida. Apesar de ter um apelo de cerveja para badalação, é a líder de vendas, segundo eles, desde 1916.

BOA COPA PARA TODOS! SAÚDE E PAZ!
Esta é apenas uma pequena seleção de cervejas disponíveis nos países da Copa do Mundo. Os leitores devem se sentir livre para adicionar suas preferências nos comentários abaixo.

E lembrem-se: Bebam com moderação. Consumo consciente é para sempre!


O quê beber durante a Copa do Mundo – Parte I (Grupos A, B, C e D)?

quinta-feira, 10 de junho de 2010


A Copa do Mundo é um bom momento para experimentarmos cervejas de diferentes países enquanto se assiste aos jogos. Sem contar que a cerveja proporciona uma deliciosa sensação de relaxamento que nos tira um pouco o stress e tensão que ficamos durante as partidas.

Milhões de pessoas em todo o mundo estarão “coladas” aos seus aparelhos de TV durante a Copa do Mundo de 2010. E a maioria das pessoas terá uma seleção de petiscos e, claro, de cervejas.

Ao invés de simplesmente ir para a próxima garrafa ou lata, porque não aumentar o prazer de beber uma boa? Aqui estão algumas idéias da ABRADEG para tornar os momentos da copa ainda mais agradáveis.


Grupo A: França, México, África do Sul e Uruguai
É difícil começar, mas nesse grupo a França tem excelentes representantes, como a 3 Monts, St.Druon Sebourg, Blanche de Chambly, a maravilhosa Pelforth Brune e a premiada Ch'ti Blonde.

Já nos jogos do México, nada melhor que a tradicional Corona, com pedaço de limão na garrafa e sal na borda para não quebrar a tradição!

Nos jogos da África do Sul pode-se saborar a gentilmente lupulada Castle Lager, porém difícil de se achar por aqui nas terras Brasileiras.

Já nos jogos do Uruguai fica mais fácil de conseguir as cervejas, pois como exemplo a Norteña ou a Patrícia são facilmente encontradas no mercado.


Grupo B: Argentina, Grécia, Nigéria e Coreia do Sul
Da Argentina podemos provar as lagers Quilmes ou Isenbeck, bem fáceis de se encontrar em mercados.

Já a Grega Mythos vale a pena ser degustada com calma, pois é uma cerveja de 5,0% de álcool, loira, lançado em 1997 e que tem um bom espaço no mercado do leste europeu.

Para a Nigéria, que tal uma Guiness?! Sério! Afinal este país foi por um bom tempo o terceiro maior mercado consumidor de Guiness no mundo, sabiam? A primeira cervejaria Guiness fora da Irlanda foi inaugurada na Nigéria em 1963. Curioso, não?

Já na Coréia do Sul, onde se pede cerveja dizendo “mékdju chusseiô”, se alguém lhe chamar para tomar uma OB, fique tranqüilo, pois não é vampirismo e lá não essa marca não é um absorvente. É uma lager refrescante e levemente lupulada. É difícil achar esses exemplares por aqui, mas pode-se também achar as Coreanas Cass ou da Hite.

O curioso é que a Coréia é dona de uma patente muito interessante para quem odeia cerveja em lata quente: Latas com um dispositivo que gelam a cerveja sozinha, passando de 30 para 4 graus quase imediatamente. E o melhor... a produção dessas latas custam de 8 a 12 centavos de dólar, contra 6 de uma lata comum... Interessante! Há estudos que indicam que muito em breve o Brasil pode passar a ser o 2ºmaior utilizador desses tipos de latinhas.
  

Grupo C: Argélia, Inglaterra, Eslovênia e E.U.A.

A Argélia se situa na África Setentrional (norte), onde se fala Árabe e possui poucas cervejas, mas interessantes, como a cerveja Tango (comprada pela Heineken em 2008), que é um tanto doce no paladar, mas de consumo nacional naquele país e a lendária Picon. Já tomou Picon? Soa estranho demais isso! Preferimos não experimentar.

Já selecionar cervejas Inglesas e americanas é fácil e são muitas hoje disponíveis no mercado Brasileiro. No time das inglesas você pode escalar uma London Porter da Fullers ou talvez uma IPA da Greene King. Já no time americano uma tradicional Bud (Budweiser) ou as comentadas Flying Dog (Leia nosso post sobre elas).

Nos jogos da Eslovênia a ABRADEG sugere duas cervejas: Union e Laško - e, como não podia deixar de ser , ambas têm acérrimos adeptos. Em Ljubljana (Capital) as pessoas preferem a cerveja produzida na cidade (Union) enquanto que no leste do país a preferida é a Laško. Tanto assim é que os amantes de Laško dizem literalmente "bebes Laško e mijas Union". Quanto a cervejas eslovenas estamos conversados!


Grupo D: Austrália, Alemanha, Gana e Sérvia
Nos jogos da Austrália a ABRADEG sugere a tradicional Coopers, encontrada em poucos estabelecimentos especializados.

Para os amantes da boa não vão ter dificuldade nos jogos da Alemanha, pois há dezenas de exemplares no mercado e em vários estilos. No ataque uma Erdinger Pikantus com alto teor alcoólico, refermentada na própria garrafa, não filtrada com notas de tostado e chocolate. O Meio de campo pode ser feito com  a Weihenstephaner Hefeweissbier Dunkel com aroma e sabor do malte dominante.

Para representar Gana tente algo um pouco diferente, como Beer Star, representante e líder deste mercado.

Na Sérvia a Jelen Pivo (cerveja lá se chama Pivô) é a mais vendida. Difícil de encontrar pode aqui. O interessante é que na Sérvia, desde 2003, em Belgrado, anualmente ocorre um bem organizado evento chamado Belgrade Beer Festival.

Missão África - ABRADEG em Moçambique

terça-feira, 1 de junho de 2010

Atualmente se falarmos em África pensamos logo em Copa do Mundo! Mas a idéia deste post é apresentar para os “amigos Brasileiros” (como somos carinhosamente chamados em Moçambique) um pouco do quê é degustado naquelas terras.

A África é o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e das Américas) e pode ser divida em cinco grupos, que são a África setentrional (ou do Norte), a Ocidental, a Central, a Oriental e a Meridional.

E foi rumo a África Oriental que pudemos passar rapidamente pela África do Sul e chegar à Moçambique, experimentando as cervejas típicas destas regiões e povos.

O setor de Indústrias de Moçambique é pouco desenvolvido, mas está mudando este cenário, atraindo novos investimentos. O setor de bebidas, particularmente o de cervejas, é considerado auto-suficiente, atendendo com segurança a crescente demanda do país.

Em Moçambique, as palavras 2M e Laurentina soam familiares, sendo a marca 2M a marca de grande consumo no país, ambas produzidas pela CDM - Cervejas de Moçambique, uma subsidiária da SABMiller.

São cinco as cervejas que mais facilmente encontramos por lá:

  • 2M (eles pronunciam “Dôxeme”)
  • Laurentina Clara
  • Laurentina Preta
  • Laurentina Premiun
  • Manica

A 2M é uma Pale Lager encontrada na pressão, lata e em garrafa. De todas é a que possui menor preço. Dita como a de preferência nacional. Nós da ABRADEG confessamos que ao degustá-la percebemos aromas de frutas, milho e algo metálico não muito bom, principalmente nas versões em garrafa. Na pressão ela se mostrou mais suave e agradável, mas, para nós, bem inferior às Laurentinas. Espuma de boa formação e duração. A Manica é muito semelhante a 2M, só que mais fraca em corpo e mais lupulada.

Já a Laurentina Clara apresenta uma coloração dourado clara, um amargor notável e se mostra muito bem harmonizada. Espuma de boa formação e duração. A Laurentina Premium se diferencia por sua coloração bem dourada, excelente espuma e uma notável adição de lúpulo. Muito refrescante e agradável.

Mas a que achamos muito interessante foi a Laurentina Preta, uma excelente Dunkel. A cor é um agradável marrom-escuro e a espuma é generosa com excelente formação e duração. Gosto é de maltes torrados muito marcantes. O aroma de malte torrado e um pouco de caramelo queimado. Médio corpo rígido com malte torrado, alcaçuz e chocolate.

Em 2009 a "Laurentina Premium" recebeu a medalha “Grand Gold” no Concurso Internacional de Qualidade Monde Selection, realizado na Bélgica. Em 2008 a cerveja "Laurentina Preta" já havia obtido uma medalha de ouro atribuída por este prestigiado Instituto de Qualidade Europeu.

Por sorte pudemos presenciar a inauguração de nova fábrica. A empresa Cervejas de Moçambique (CDM) inaugurou uma nova fábrica na cidade de Nampula, com uma capacidade anual para produzir 430 mil hectolitros de cerveja, o que corresponde a 6,5 milhões de caixas por ano.

Moçambique tem seu hábito de consumo de cerveja bem próprio e típico.

Agradecemos aos degustadores André Meliande, Maikon Zeppe e nosso presidente Marcelo Cerqueira, que acompanharam todas as degustações locais e ajudaram a avaliar com empenho cada cerveja apresentada.

"Yá" Moçambique!!!